domingo, 4 de dezembro de 2016

Vultos

Noite chuvosa, pensamentos dispersos...
É sempre a mesma história, aquela velha solidão que não me larga
Caindo em cada abismo, sentindo cada pancada

Anjo machucado, alma dilacerada
Fantasmas que trazem de volta as memórias mais dolorosas de um passado inapagável
Surto e melancolia por algo que explodiu em um milhão de peças perdidas que jamais poderão ser juntadas novamente.

O sentimento alheio as vontades, a saudade repartida
As mágoas estocadas em um peito lutador
Farejando as migalhas, mas o vento já soprou a esperança...

Pupila dilatada, as lágrimas confortam as feridas
Vultos que assombra em cada pesadelo
Sombras que cobrem e expressam a dor mais doída que se possa sentir

O túnel se fecha e não há sequer um feixe de luz
A escuridão é o único galho pra se agarrar diante de toda a queda do coração


Amanhece em tons tristes e acinzentados de amargura
Gentilmente o sol nasce sob seus olhos marejados
Velando sem porto, a procura de um outro, um outro amor
Pra preencher o vazio do teu corpo!

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